A exposição aborda a utilização do espaço dos artistas em relação ao seu cotidiano, tanto a respeito das questões literais como subjetivas que envolvem o contínuo aproveitamento espacial de seus ateliers e casas, gerando formações verticais, que acumulam não somente coisas, mas conceitos, palavras, lembranças e idéias.
A produção das obras teve a intenção de trazer ao público a forma particular de como cada artista administra o empilhamento das coisas de seu do dia-a-dia, através da perspectiva artística, de forma que a diversidade estética dos trabalhos dos vários integrantes dessa mostra pudesse manifestar-se, e que ao mesmo tempo conversassem através do ato de empilhar, por intermédio da criatividade e imaginação individual e cumulativa, com idéias sobrepostas entre todos e cada um, na produção dos trabalhos respectivos.